segunda-feira, 20 de outubro de 2025

DESPACHOS NA ENCRUZILHADA: Fé, Caminhos e Mistérios*

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Em muitas cidades brasileiras, é comum encontrar oferendas deixadas em encruzilhadas, praças ou matas. Para quem não conhece, esses rituais podem parecer estranhos ou até assustadores. Mas por trás dos chamados despachos, há uma rica tradição espiritual que merece respeito e compreensão.


O que é um despacho?

O despacho é uma oferenda ritualística feita por praticantes de religiões afro-brasileiras como a Umbanda, o Candomblé e a Quimbanda. Ele serve como forma de comunicação com entidades espirituais, como Exu, Pombagira, Caboclos ou Orixás e, pode ter diversos propósitos:


Pedir proteção ou abertura de caminhos 


Agradecer bênçãos recebidas


Promover limpeza espiritual (descarrego)


Reequilibrar energias pessoais ou ambientais


Por que na encruzilhada?

A encruzilhada é um local simbólico e poderoso. Ela representa o encontro de caminhos, decisões e possibilidades. É também vista como um ponto de conexão entre o mundo físico e o espiritual. Por isso, é especialmente associada a entidades como Exu, que é o mensageiro entre os mundos e o guardião dos caminhos.


Existem diferentes tipos de encruzilhadas:

Em X (cruz): geralmente para Exus 


Em T (fêmea): geralmente para Pombagiras


Mistas: podem servir para ambos


O que compõe um despacho?

Os elementos de um despacho variam conforme a entidade homenageada e a intenção do ritual. Alguns itens comuns incluem:


Comidas (farofa, frutas, doces)


Bebidas (cachaça, vinho)


Velas coloridas


Fumos (charutos, cigarros)


Flores, moedas, ervas


Cada item tem um significado simbólico e energético, escolhido com cuidado por quem realiza o ritual.


Espiritualidade e respeito:

Infelizmente, os despachos ainda são alvo de preconceito e desinformação. É importante lembrar que essas práticas fazem parte de uma tradição religiosa legítima, reconhecida e protegida pela Constituição brasileira. Julgar ou desrespeitar esses rituais é uma forma de intolerância religiosa.


Mais do que objetos deixados na rua, os despachos são expressões de fé, cultura e ancestralidade. Eles carregam pedidos, agradecimentos e esperanças de quem acredita no poder do invisível.


Conclusão

Ao encontrar um despacho, em vez de julgar, que tal refletir? Ali pode estar o símbolo de uma busca espiritual, de um pedido sincero ou de uma gratidão profunda. Em tempos de intolerância, compreender é um ato de amor.


Sibário

sexta-feira, 26 de setembro de 2025

A afirmação "Orixá não castiga, ensina

 A afirmação "Orixá não castiga, ensina" é uma crença fundamental nas religiões afro-brasileiras como a Umbanda e o Candomblé, que refuta a ideia de divindades vingativas e pune a desobediência, focando em amor, orientação e no aprendizado através das experiências da vida..                                   As "dificuldades" vividas por um devoto são, na verdade, oportunidades de reflexão e crescimento espiritual, impulsionadas pelo respeito ao livre-arbítrio individual e à lei do retorno

O conceito de "castigo" e a visão dos Orixás

Não há medo, mas sim amor e energia: Orixás são vistos como forças da natureza, energias puras e amorosas que buscam guiar e fortalecer seus devotos, sem recorrer ao medo ou a punições. 

A experiência é a lição: Quando algo nega…

terça-feira, 23 de setembro de 2025

Caboclo Cobra Coral é uma entidade de grande poder nos terreiros de Umbanda,

 Caboclo Cobra Coral é uma entidade de grande poder nos terreiros de Umbanda, conhecida por sua capacidade de curar, quebrar demandas e equilibrar energias. Ele é um verdadeiro conselheiro espiritual, sendo procurado por aqueles que buscam transformação interior e soluções para situações desafiadoras. A sua ligação com as forças da natureza, especialmente com os elementais, confere a ele um grande domínio sobre os processos energéticos e espirituais.



Sua energia é marcada pela sabedoria ancestral das matas, dos animais e da magia natural. Caboclo Cobra Coral trabalha com grande discrição e sabedoria, evitando a palavra excessiva e preferindo o silêncio que traz cura e reflexão. Seu olhar penetrante é uma de suas características mais conhecidas, e aqueles que buscam sua orientação sentem uma profunda mudança interna. Ele promove a purificação de energias negativas e é capaz de manipular as forças da natureza para trazer harmonia e saúde espiritual.


Além disso, Caboclo Cobra Coral é um grande protetor, sendo capaz de quebrar feitiços e eliminar energias destrutivas. Ele ensina a importância de ouvir mais e falar menos, de observar antes de agir. Seus conselhos são incisivos e profundos, trazendo clareza para situações confusas e promovendo um verdadeiro renascimento espiritual para aqueles que o procuram. Seu trabalho é também essencial para o equilíbrio energético, promovendo curas físicas e emocionais através da reconfiguração de padrões energéticos.


Que a força de Caboclo Cobra Coral nos inspire a buscar sabedoria, proteção e cura, transformando nossas vidas com equilíbrio e justiça!🐍

Exú Mirim

 Exú Mirim

❤️🖤❤️🖤❤️🖤❤️🖤


Os Exus Mirins são conhecidos por suas habilidades magísticas de "desatar nós", desembaraçando situações entravadas.



Atuam principalmente a partir das intenções negativas dos seres, nem sempre reveladas; reduzem a "nada" as intenções maldosas, aplicando o Mistério Divino de que são portadores.


Exu Mirim tem domínio sobre "o Nada", isto é, sobre o estado anterior à manifestação das nossas idéias e intenções. 


Cumpre esta função na Criação para preservar a vida, a paz e a harmonia entre os seres, para o equilíbrio do Todo.


Quando alguém vem alimentando, em seu íntimo, planos e intenções maldosas contra outrem, mas ainda não tomou atitude alguma que possa revelar o que está arquitetando, essa maldade "intencionada" é captada pelo Orixá Exu Mirim, e as Entidades Exus Mirins são acionadas para cortar mal na origem.


Enquanto a pessoa não põe em prática seus pensamentos de vingança, de ódio, de traição ou de qualquer outra intenção maldosa e injusta, nada se pode perceber. 


Mas Exu Mirim atua sobre este "nada", justamente para que não se realize a maldade, paralisando o ser mal intencionado.


Diz-se que Exu Mirim capta as intenções negativas e faz regredir os seres negativados e maldosos, mas isto precisa ser mais bem compreendido. 


A expressão "faz regredir" não pode ser tomada ao pé da letra. Não é que Exu Mirim faça regredir aquele ser negativo; o que ele faz é identificar quem é, de fato, aquele ser e colocá-lo no seu lugar de merecimento na Criação. 


Pois uma criatura maldosa, invejosa e traiçoeira nem sempre aparenta ser assim. 


Parece "boazinha", mas não é. 

Está entre pessoas de bom coração e desfrutando da sua confiança, mas não é como elas e não merece tal consideração. 


Então, esta pessoa de má índole receberá, mais dia menos dia, a atuação de Exu Mirim e será colocada onde merece estar. 


Neste caso, a atuação de Exu Mirim é a de um Executor da Lei Divina; Lei que sempre nos ampara, mesmo que não o saibamos. 


Ao mesmo tempo, Exu Mirim estará protegendo a vítima daquelas intenções negativas, sempre que ela faça por merecer o amparo da Lei, e ainda que não suspeitasse do que estava sendo tramado contra ela.


Por outro aspecto, Exu Mirim também atua amparando os seres equilibrados e merecedores do amparo da Lei, desembaraçando entraves e dificuldades dos seus caminhos, para que os seus projetos bons, saudáveis e justos se concretizem.


Em tudo e por tudo, como se vê, na atuação de Exu Mirim está Presente a Mão do Criador, a nos direcionar e amparar; e, se necessário, a nos corrigir, para evitar nossa persistência no erro e consequências mais danosas à nossa evolução.


✍️ Rubens Saraceni.

📘 "Lendas da Criação", 


Resumindo:


Os Exus Mirins cortam intenções e atuações negativas que prejudiquem o equilíbrio da vida, a paz e a harmonia entre os seres; desembaraçam situações complicadas; promovem limpeza energética profunda; cortam magias negativas, principalmente as projeções mentais negativas.

A CONSCIÊNCIA DURANTE A INCORPORAÇÃO É UMA BENÇÃO!



O objetivo da incorporação não é perder o controle de si mesmo. Menos consciência não é sinônimo de mais força mediúnica. Não é pela perda de memória que assegura-se a veracidade da comunicação. Muito pelo contrário: a mediunidade consciente é uma enorme bênção para os seus portadores.




O transe mediúnico não é choque elétrico que quanto mais tremer mais forte é. No entanto, são muitos os que abandonam este caminho devido à insegurança, porquanto não compreendem e/ou não aceitam a naturalidade de suas mediunidades. Outros tentam esconder essa insegurança através de excessivos movimentos, giros, gritos, roupas extravagantes, sotaques forçados e outros elementos exteriores.


A mediunidade exige nossa fé. Entregar-se à espiritualidade superior. Ela pede por confiança em nós mesmos e nas entidades que nos acompanham. A Umbanda é humildade e simplicidade. Devemos saber apenas expressar aquilo que é natural de nosso desenvolvimento mediúnico, sem aumentar nem diminuir nada.


O objetivo não é apagar a própria consciência, mas sim não interferir no atendimento da entidade. São duas coisas bem diferentes. E o desenvolvimento mediúnico, quando bem realizado, sem pressa e com a devida orientação, ensina a não interferir. A lucidez durante a incorporação é um fato muito positivo.


“Sou eu ou o guia?” Os dois. Você sempre estará presente. Seja médium consciente ou médium inconsciente, somos responsáveis por tudo o que acontece durante a incorporação. Você aprende a desenvolver uma parceria com sua entidade, permitindo ela estar à frente a maior parte do tempo, mas, eventualmente, dando sua contribuição. Não há nenhum problema nisso, porém reforçamos, mais uma vez, a necessidade do estudo constante.


Estes médiuns têm a maravilhosa oportunidade de aprender com seus guias durante os atendimentos. A espiritualidade é sábia e nada faz por acaso. Muitos dos problemas que os consulentes enfrentam também passam os médiuns. E a entidade, ao mesmo tempo que ajuda um, orienta também o seu cavalo.


Isto contribui para acelerar a evolução deste médium. A mediunidade consciente exige muito estudo e comprometimento, uma vez que as entidades se utilizam do conhecimento do colaborador para transmitir suas mensagens. Como diz o ponto, a Umbanda tem fundamento, é preciso se preparar.


O médium consciente não depende da incorporação para comunicar-se com seus guias. Para tanto, utiliza-se de sua intuição. Após amadurecer-se no autoconhecimento, ele desenvolve a capacidade de discernir os pensamentos e ideias que provêm de sua alma e os que provêm de fora.


A mediunidade consciente é a tendência do presente. Muitas comunicações, de diferentes autores espirituais, afirmam que não se encarnam mais médiuns inconscientes. No entanto, cria-se, em alguns lugares, a falsa expectativa de que a entidade fará um apagão na mente da pessoa e que ele estará plenamente sob controle do guia. Isso gera apenas dúvida, insegurança, frustação, e até mesmo mentira de alguns médiuns.


É importante assumir a mediunidade consciente, com todas as suas características. A nossa missão é ajudar o próximo, e não se provar perante alguém. Foi-se o tempo que os guias permitam-se ser colocados à prova. Hoje, aqueles que deseja receber suas graças, precisa ter um mínimo de fé.


Não fique se comparando com as outras pessoas. A mediunidade é experiência pessoal, cada um tem a sua trajetória particular. Ninguém sente as vibrações exatamente igual ao outro. E o processo de desenvolvimento espiritual e mediúnico é único para cada pessoa. Você perde tempo quando tenta forçar sua naturalidade assemelhar-se à manifestação dos outros médiuns. Aceite a mediunidade que carrega com alegria e gratidão e, dessa maneira, aceitará todo poder e força que ela traz.


A energia não precisa vir de forma bruta e agressiva. O suave e o sutil tem força. Trabalhe a partir da vibração que receber. Apenas concentre-se no que sentir e deixe tudo fluir em sua naturalidade. Por mais tempo de Umbanda que possua, o desenvolvimento nunca acaba. Sempre há o que aprender. E quanto mais buscamos nossa elevação moral, mais firme é a nossa sintonia com nossos guias e protetores.


A mediunidade consciente não é inferior à mediunidade inconsciente, o contrário também não é verdadeiro. O importante é que as pessoas que são atendidas pelos guias destes médiuns saiam do terreiro melhor do que entraram. Para isto, e esta orientação é válido para todos os tipos de mediunidade, é importante estar preparando mental e emocionalmente. É o coração disposto à caridade que faz um bom médium.


Saravá a todos!

sexta-feira, 19 de setembro de 2025

salve Oxóssi

 


 Hoje é dia do Sr do alimento e conhecimento, aquele que caminha silencioso, atento e  certeiro. 

 Oxóssi nos fala para não perdermos no barulho do mundo é a confiarmos no instinto mantendo o nosso  coração leve e o nosso  olhar desperto. 


 O tempo dá 

 O tempo tira 

 O tempo passa 

 A folha vira.. 


 Quando tudo parece improvável e a flecha de Oxóssi que mostra o caminho.. 

 Axé pra quem vier... 


 Okê Arô Oxóssi...

quinta-feira, 18 de setembro de 2025

FASCINAÇÃO NA UMBANDA



 Primeiramente, você  sabe o que é  FASCINAÇÃO  MEDIÚNICA? 



Na Umbanda, a fascinação é compreendida como um tipo de obsessão espiritual sutil e perigosa, em que uma entidade espiritual enganadora influencia o médium, fazendo-o acreditar que está sob orientação de guias de luz, quando, na verdade, está sendo manipulado por espíritos inferiores (Quiumbas ou obsessores).


Na Umbanda, a fascinação dos médiuns pode ser percebida em diversos aspectos e situações, e entender isso é importante para manter a prática mediúnica equilibrada e ética. A fascinação é um tipo de influência espiritual descrita principalmente por Allan Kardec no Espiritismo, mas ela também se aplica às práticas umbandistas, especialmente porque a Umbanda tem fortes raízes na mediunidade e no contato com o plano espiritual, sendo adaptada de acordo  com seus fundamentos  e ritualisticas.


 Onde podemos notar a fascinação dos médiuns na Umbanda: 

1. Comportamento exageradamente vaidoso ou arrogante 

Quando o médium acredita que sua entidade é mais forte ou evoluída que as outras.

Pensa que não precisa mais aprender, pois já sabe tudo.

Começa a se portar como um “guru” ou “dono da verdade”.

 Isso mostra que ele pode estar sendo influenciado por um espírito mistificador ou pelo próprio ego inflamado.


2. Desvios nas mensagens das entidades 

As entidades começam a dar conselhos contraditórios, confusos ou agressivos, o que não é comum em guias de luz.

A mensagem deixa de ser caridosa e equilibrada e passa a ter tom de crítica, julgamento ou vanglória.

 O médium fascinado pode achar que está canalizando um espírito de luz, quando na verdade está sendo enganado por um espírito inferior ou até projetando suas próprias ideias.


3. Resistência à orientação do dirigente espiritual 

Médium fascinado não aceita correção.

Se sente perseguido quando é advertido.

Pode até romper com o terreiro, achando que “a casa não entende sua missão”.

 O ego espiritual inflado faz com que ele perca a humildade e a conexão com a corrente de fé verdadeira.


4. Incorporação teatral ou forçada 

 Exageros na postura da entidade. 

Vozes forçadas, trejeitos desnecessários, dramatizações que mais parecem atuação do que incorporação.

 Muitas vezes é o próprio médium que, consciente ou inconscientemente, começa a representar a entidade, em vez de canalizá-la de forma pura.


5. Fixação em poderes ou fenômenos: 

Busca por “mostrar” dons: vidência, cura, incorporação impactante, etc. Os trabalhos  durante as giras toma um aspecto teatral, espetaculoso e sensacionalista. Infelizmente  essa busca por dar aos trabalhos  um tom “exagerado,  espetaculoso”, com ritualisticas  perigosas,  que fogem do bom senso e irresponsáveis.  Acidentes graves já  ocorreram, com vítimas. Cabe o alerta.

O foco deixa de ser a caridade e a humildade e passa a ser a exibição dos dons espirituais.

 O médium fascinado esquece que o objetivo da mediunidade na Umbanda é servir, não se exibir.


 Como evitar ou superar a fascinação mediúnica?

 

. Autoavaliação constante: refletir sobre motivações, emoções e atitudes.


. Estudo sério e contínuo: conhecer os fundamentos da Umbanda e da mediunidade.


. Orientação do dirigente: seguir as instruções do guia-chefe da casa ou do pai/mãe de santo.


. Humildade: entender que todos somos aprendizes, inclusive os médiuns mais experientes. Na verdade, acreditem, somos ETERNOS APRENDIZES.

. Prece e conexão com os guias de luz: manter a sintonia elevada.

Consequências mais graves da fascinação  na vida dos médiuns.


As consequências mais graves da fascinação mediúnica na Umbanda,  e em qualquer prática espiritual séria, podem comprometer a saúde física, espiritual, emocional


do médium, além de afetar negativamente o trabalho coletivo da corrente espiritual e prejudicar pessoas que buscam ajuda.


 Vamos refletir  e analisar  com profundidade  alguns deles: 


 1.  Perda do discernimento espiritual: 

O médium já não consegue mais distinguir o que é orientação verdadeira e o que é influência negativa (de espíritos mistificadores ou do próprio ego).

O médium acredita estar recebendo mensagens elevadas, mas está sendo enganado.

Rejeita conselhos, advertências ou correções de outros médiuns ou doutrinadores.

Pode se afastar da prática séria da mediunidade.

Passa a canalizar entidades que se fazem passar por guias de luz, mas que são, na verdade, espíritos obsessores ou zombeteiros.

 Essa perda de clareza pode levar o médium a tomar decisões espirituais perigosas ou a induzir outros ao erro. Mistificação  Direta e Indireta  tem destruído  médiuns.


 2.  Orgulho e vaidade espiritual: 

O espírito obsessor explora a vaidade do médium, lisonjeando-o.

O médium passa a se sentir “escolhido”, “iluminado” ou “infalível”.

Isso o afasta da humildade necessária para o exercício seguro da mediunidade.


 3.  Isolamento: 

Pode romper laços com grupos espirituais e terreiros sérios, por achar que está acima deles.

Torna-se resistente a ouvir opiniões divergentes, isolando-se espiritualmente ( ego, vaidade e arrogância).

Quando algo ofende o nosso ego, pode ser o indício de alerta de onde devemos corrigir em nós.


 4.  Propagação de ideias falsas: 

O médium fascinado pode psicografar, ou transmitir mensagens errôneas, fazer trabalhos  equivocados, como se fossem verdades e de fontes espirituais.

Isso prejudica outras pessoas que acreditam em suas comunicações.


 5.  Consequências emocionais e mentais: 

Desilusão, frustração e até depressão quando a fascinação é descoberta ou desmascarada.

Em casos prolongados, pode levar ao desequilíbrio mental ou obsessões mais profundas.


 6.  Comprometimento kármico: 

Ao servir como instrumento de desinformação espiritual, o médium fascinado pode acumular débitos morais.

Isso compromete sua evolução e reencarnações futuras, se não houver arrependimento e reparação.


 Como evitar ou combater a fascinação? 

Estudos constantes. Podendo  utilizar tanto de literaturas da Doutrina Espírita, como Umbandista, e outras visões espiritualistas, trás  esclarecimentos importantes. Nunca se engessar para o conhecimento.

Vigilância e oração (como ensinado por Jesus). É  a grande máxima.

Humildade para aceitar críticas e correções. A correção  de posturas pouco humildes e melindrosas. Infelizmente  há  muitos médiuns que trocam terreiros  sérios por amaciamentos de egos, e futuramente  se tornam manipulados e tolos. Trazendo  grandes desgostos futuros.

Trabalho mediúnico em grupo com disciplina e evangelho, palestras no terreiro.

Evitar a vaidade e o ego espiritual, que são as portas de entrada da fascinação.

Sempre é  bom ressaltar que  um médium  reconhecer sua falha e falta, não  deve ser visto como algo e motivo de humilhação,  inferioridade, e sim como lapidação  e evolução.  O reconhecer e corrigir um erro ou falha é  progresso, humildade e disciplina.  Persistir  no erro, isso deve ser  visto como desvio de propósito e mandato espiritual, causa de corrupção e queda de muitos médiuns.


 Todos juntos  em prol da Umbanda. 


“O verdadeiro conhecimento ilumina a alma, liberta o espírito e separa os que buscam a luz daqueles que ainda caminham na sombra da ignorância.” 


 Cris Alves